Foi adiada para a próxima quarta-feira a eleição do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. A decisão ocorreu diante da candidatura do pastor Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), eleito deputado apoiado pelo também pastor Silas Malafaia.
Pelo acordo firmado entre lideranças partidárias com base na proporcionalidade das bancadas, coube ao PT indicar formalmente o presidente. O partido escolheu Paulo Pimenta (PT-RS) para o cargo, nome que foi comemorado por movimentos sociais. Nas contas de parlamentares ligados à defesa dos Direitos Humanos, Cavalcante teria votos suficientes para vencer a disputa.
Cavalcante, que pertence ao mesmo bloco partidário do PT, indicou seu nome de forma avulsa, à revelia do líder de sua legenda, Rogério Rosso (PSD-DF), e do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo ele, o peemedebista pediu três vezes para que ele retirasse a candidatura.
Presidente da Comissão no ano passado, Assis do Couto (PT-PR), negou o pedido da candidatura avulsa com base em um eventual prejuízo à proporcionalidade partidária. Entretanto, o petista atendeu a um pedido do líder de seu partido, Sibá Machado (AC), e encerrou a reunião.
Em entrevista para o site Terra o deputado Sóstenes Cavalcante disse que não entende tanto preconceito com a sua candidatura.
“Todo pastor, todo sacerdote, é militante de direitos humanos. Não sei por que atribuíram que a direitos humanos são ligados a partidos de esquerda”, afirmou o candidato.
O deputado evangélico tem o apoio de Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), integrantes da bancada da bala que também fazem parte da CDHM. Jair Bolsonaro é famoso pelos discursos na Câmara contrários aos trabalhos da comissão em defesa dos direitos de homossexuais e mulheres, por exemplo. Na semana passada ele disse que a bancada da bala deveria tomar o controle da comissão de Direitos Humanos.
Para Paulo Pimenta, a candidatura do deputado do PSD fere o regimento da Casa. “Tenho certeza que nesta semana ele vai pensar no equívoco que fez”, disse o petista.
A realidade é que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara já teve em sua presidência o Pastor Marco Feliciano, que deu vários depoimentos contra a causa LGBT e contra os negros. Uma das pautas principais da Comissão são as minorias e ter um presidente que compactue com os dizeres de Marco Feliciano e é apoiado pelo pastor Silas Malafaia é um retrocesso nas políticas referente aos apoio as as classes que sofrem discriminação em nosso país.
Fonte: Terra
Cara, qual a logica de por alguém assim na comissão de direitos humanos e minorias?
Depois reclamam de opressão e ditadura gay, puta merda eh.