Hoje o resumo global trouxe informações de 10 países diferentes, a grande maioria é sobre avanços conquistados pela nossa comunidade, deixamos de fora os Estados Unidos, lá está acontecendo um retrocesso com leis que proíbem shows de drag queens e atos contra a comunidade trans. Algo ultrapassado, mas ainda assim um legado da gestão Trump, esperamos que essa onda conservadora não chegue ao Brasil.
Seguindo a reivindicação de diversas entidades, em Buenos Aires adolescentes trans poderão trocar de documento de identidade a partir dos 16 anos sem acompanhamento.
Azerbaijão
O Rainbow Map and Index da ILGA-Europe classificou os países europeus com base em sua “situação legal e política” para pessoas LGBTQIA+ a cada ano desde 2009 e definiu que o Azerbaijão é o pior país para ser LGBTQIA+ na Europa. A Turquia e a Armênia aparecem no segundo e terceiro lugar respectivamente, esses três países mantiveram os três últimos lugares nos últimos três anos. Consulte o mapaclicando aqui.
India
Há uma petição ao Supremo Tribunal da Índia para legalizar o casamento de casais LGBTQIA+, todas as defesas já foram feitas e agora resta saber a decisão. Se o tribunal decidir a seu favor, a Índia se tornará o maior país do mundo a conceder igualdade no casamento.
Indonésia
O grupo islâmico Persaudaraan Alumni (PA) 212 pediu o cancelamento do próximo show de
Coldplay em Jacarta. Eles alegam que o apoio da banda britânica à comunidade LGBTQIA+ e aos direitos dos ateus vai contra os valores indonésios e fará um protesto caso o show aconteça.
Durante a final do Eurovision 2023,o cantor italiano Marco Mengoni, apareceu durante o desfile das bandeiras, segurando a bandeira do seu país e a bandeira do orgulho LGBTQIA+.
Malta
O Rainbow Map and Index da ILGA-Europe classificou Malta como o melhor país para ser LGBTQIA+ na Europa, Os países são classificados em sete categorias: igualdade e não discriminação, família, crimes de ódio e discurso de ódio, reconhecimento legal de gênero, integridade corporal intersexual, espaço da sociedade civil e asilo. Em segundo e terceiro lugar estão Bélgica e Dinamarca respectivamente.
Namíbia
O Supremo Tribunal da Namíbia concedeu o status legal aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo em um julgamento histórico. Na decisão, os cônjuges não namibianos que efetuarem casamentos do mesmo sexo terão os mesmos direitos de residência na Namíbia que são concedidos aos cônjuges em casamentos heterossexuais.
“Nenhum euro da União Européia irá para financiar comunidades de “zonas livres de LGBT” na Polónia – A Comissão Europeia confirmou em carta ao deputado francês Pierre Karleskind que não financiará ‘zonas livres de LGBT’ na Polónia.
Sri Lanka
A Suprema Corte do Sri Lanka deu luz verde à legalização da homossexualidade – Na terça-feira, 9 de maio, a Suprema Corte do Sri Lanka decidiu que um projeto de lei de membros privados, do MP Premnath C Dolawatte, para descriminalizar a homossexualidade, não era inconstitucional. Antes de chegar a sua decisão, o tribunal ouviu dezenas de petições argumentando ambos os lados.
No momento, as pessoas consideradas culpadas de homossexualidade no país do sul da Ásia podem enfrentar prisão, sob uma lei que remonta ao domínio britânico. Mas pelo caminhar das negociações, em breve teremos mais um país onde ser LGBTQIA+ não será crime.
O parlamento de Taiwan aprovou uma emenda permitindo que casais gays adotem crianças em conjunto – o que foi comemorado por ativistas como “outro grande passo à frente” para a igualdade no casamento.